O presidente Lula sancionou, em 31/12/2024, a lei que institui o fim do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. Desta forma, o seguro não será cobrado em 2025.

O presidente Lula sancionou, em 31/12/2024, a lei que institui o fim do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. Desta forma, o seguro não será cobrado em 2025.
Senado aprova SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito), o novo seguro obrigatório para veículos e motos (Projeto de Lei nº 233/2023), que recria o seguro para vítimas de acidentes de trânsito, anteriormente conhecido como DPVAT, e descontinuado em 2020.
Desde janeiro de 2021, o seguro obrigatório DPVAT deixou de ser cobrado anualmente pelos proprietários de veículos (carros e motos). O valor era pago juntamente com a primeira parcela ou na cota única do IPVA.
Mais de 70% dos veículos na rua transitam somente com o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat). Esse é um dos argumentos da Seguradora Líder, responsável pela administração do Dpvat, para tentar reverter a decisão do governo de extinguir o seguro.
Dados da seguradora Líder mostram que neste ano, entre janeiro a junho, 6.084 vítimas entre 0 e 17 anos foram indenizadas pelo seguro DPVAT em todo o país.
De acordo com o levantamento, entre as crianças e adolescentes, houve 964 mortes e 4.231 ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Além disso, a maioria estava na condição de pedestre no momento do acidente (3.467). As motocicletas foram responsáveis pela maior parte das ocorrências, somando 3.342 indenizações envolvendo este tipo de veículo. Em seguida, aparecem os sinistros com automóveis com 2.161 casos. Minas Gerais (628), São Paulo (617), Ceará (422), Paraná (392) e Maranhão (361) foram os estados que tiveram mais benefícios pagos a vítimas entre 0 e 17 anos neste primeiro semestre.
Motoristas do RJ já contam com o licenciamento anual 2019 na versão digital.
Os veículos de placas de 0 a 6 que já pagaram a GRT e o seguro Dpvat estão regulares e podem circular sem transtornos. Com as taxas quitadas, a versão CRLV fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito, do Serpro. Caso o motorista queira obter o documento impresso, basta ir a uma unidade de veículo, seguindo sempre o calendário de entrega.
Quando você entra em um carro da Uber, tanto motorista quanto passageiro estão protegidos por um seguro, em caso de acidente.
A Chubb Seguros Brasil S.A. é a empresa que realizou parceria com a Uber, oferecendo uma cobertura de seguros para a empresa e seus motoristas
O seguro vale para o motorista parceiro desde a confirmação da corrida até finalizá-la e, para o passageiro, durante todo seu trajeto dentro do carro.
DPVAT é o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre.
É o que garante que todas as vítimas de um acidente causado por um veículo, ou por sua carga, e, vias terrestres têm direito a receber indenização do DPVAT.
Mesmo que o veículo que causou o acidente não esteja em dia com o pagamento do DPVAT ou não possa ser identificado, toda vítima tem direito à indenização.
Por ser um seguro de responsabilidade civil OBRIGATÓRIO, o DPVAT garante o direito de indenização às vítimas de acidentes de trânsito, por morte e invalidez permanente total ou parcial, além do reembolso das despesas médicas e hospitalares.
o DPVAT não paga indenizações para prejuízos a bens materiais.
De acordo com especialistas, normalmente, os homens se mostram mais impacientes ao volante e menos atentos às normas de trânsito. O não uso dos equipamentos de segurança abuso de ultrapassagens e utilização de aparelhos eletrônicos acabam se tornando frequentes causas de acidentes.
Segundo o Denatran, dos 45 milhões de motoristas no Brasil, quase 30 milhões são do sexo masculino. De acordo com os números, 71% dos acidentes no país são provocados pelos homens. Além disso, 70% das multas registradas são para motoristas do sexo masculino.
No recorte de acidentes com motocicletas, também no ano passado, 88% das indenizações por morte e 79% por invalidez permanente também foram para homens. Já as indenizações por acidentes com os demais veículos representaram 65%. Isso demonstra que motociclistas do sexo masculino se envolvem em mais acidentes que condutores homens dos demais veículos.
Mesmo em 2018 com tanta informação e divulgação de acidentes constantes, as pessoas ainda tem dificuldade de seguir a regra, muito por conta do trânsito que enfrentam todos os dia. Ser consciente é uma tarefa de todos, que deve ser prioridade para qualquer atitude.
Acompanhe a matéria na íntegra em:
https://monitordigital.com.br/dpvat-71-dos-acidentes-no-brasil-s-o-provocados-por-homens-2
Fonte: Monitor Digital –
Veja a lista abaixo: